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terça-feira, 26 de maio de 2015
#VoltaFordT
Depois do Novo Fiesta, do Novo Fusion, do Novo Focus e do Novo Ka, vem aí o Novo Ford T.
Aguardem!
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Claro, é brincadeira. Mas bem que poderia ser verdade. Há tempos que eu queria escrever e publicar um texto sobre o Ford T, mas eu estava aguardando o dia de hoje. Admito, o primeiro rascunho desse texto estava aqui, aguardando, nos rascunhos do blog.
Isso porque, hoje, nesse mesmo dia 26/05, no ano de 1927, a Ford produzia a última unidade do Ford T. Durante quase 20 anos no início do Século XX, o veículo foi responsável por movimentar a economia e dinamizar a sociedade americana, antes da grande depressão, em 1929.
Foram 15 milhões de unidades produzidas. O preço inicial do Ford T era de 850 dólares (em torno de 20 mil dólares a valores de hoje). O Ford T e a indústria automotiva de Henry Ford motivou inclusive a construção de uma fábrica de borracha e pneus aqui no Brasil, para a empresa não ficar na dependência apenas da borracha asiática. Essa história é pouco conhecida: o Projeto Fordlândia (hoje município de Aveiro, no PA) existiu sim. Mas isso é outra história... (para saber mais: Fordlandia: The Rise and Fall of Henry Ford's Forgotten Jungle City, de Greg Grandin).
Agora, voltando ao Ford T: imaginem, mais de 100 anos depois, um Ford T totalmente remodelado, elétrico, compacto, sustentável, (automático também?), lançando tendências mundiais de eficiência, conceito e design. A Ford teria a chance de sair na frente de novo. Assim como foi há mais de 100 anos atrás.
Patrimônio da Ford, o T por si só, já tem o apelo necessário que precisaria. E nem precisaria tanto esforço publicitário.
"T" é apenas uma marca, um nome. Assim como o "Ford Ka". Mas com o "T" seria diferente: não haveria chances para falhas. Seria uma chance única. Qualquer deslize no projeto, poderia arruinar a imagem da Ford. Talvez seja por isso que ninguém pensou nisso antes, né? Está bem, o "T" fez história, está lá, ninguém pensa em arriscar a sua reputação com um projeto tão arriscado como esse.
De qualquer forma, inovação também é repensar o velho para inventar o novo. Mas um pouco de coragem nesse caso, também é bem-vinda.
#voltafordT.
Nem que seja na forma de "carro-conceito"...
domingo, 3 de maio de 2015
A vida "appzada"
Meus amigos já me perguntaram várias vezes por quê eu não escrevo com maior regularidade no blog. Aí eu invento uma história, digo que não é fácil escrever todos os dias e assim vai. Criatividade é tudo. Seja para escrever, seja para dar desculpas.
Até aí tudo bem, mas quem vai acreditar nisso se estou sem escrever há vários meses? Ninguém.
Tá bom, é preguiça mesmo. Melhor: é dificuldade de conciliar Facebook, Twitter, Coursera, MosaLíngua, Memrise, Elevate, LinkedIn, Spotify, Kindle (finalmente aprendi a ler em dispositivo eletrônico), apenas para citar alguns. Todos devidamente instalados em todos os devices que tenho à mão: smartphone, tablet, PC, iPod. Nunca se sabe quando vai precisar. A confusão é grande, confesso.
Já pensei em colocar um quadro na minha casa ou espalhar post-its com os horários definidos para dedicação, por dia, por semana, para cada um desses aplicativos. Para não exagerar em nenhum, sabe? Aí pensei que não podia ser tão analógico: um quadro na parede? Vê se pode. Fui procurar... um app. Me deparo com o Timeful, que poderia me avisar quando iniciar cada um desses aplicativos em um tempo que eu determinaria. Outro problema: qual o tempo adequado para cada um deles? Eu precisava organizar o tempo e fui procurar. Encontrei a "técnica pomodoro" que, na falta do tomate de cozinha no formato tradicional, um app facinho de mexer faz muito bem o trabalho e é muito eficiente.
Há app para tudo: comprar, vender, emprestar, se comunicar, controlar, se controlar (finanças pessoas), organizar, encontrar, se perder, conhecer, namorar.
Não há como ignorar. A vida "appzada" está deixando as pessoas mais ágeis, mais dinâmicas. Tudo converge, tudo anda mais rápido. Aprender um idioma (qualquer idioma) é mais fácil agora: com menos de um dólar é possível aprender inglês, francês, alemão e até sueco (um dólar para cada idioma, claro). Com mais dois dólares, é possível saber para onde está indo o avião que está passando sobre a sua cabeça agora, qual a velocidade, altitude e a companhia aérea. Nem escutar rádio você precisa mais para saber quem canta a sua música favorita: o Shazam faz isso, já informa o intérprete, o álbum e quanto custa. E tem um botão, claro, que te leva direto para a loja virtual. Clicou, comprou. Em 3 minutos você já pode ouvir. É uma infinidade de aplicativos, para uma infinidade de objetivos. Tudo ao alcance da sua mão e do seu smartphone.
Organizar o seu tempo para usar tudo o que está disponível, ao menos para contar para seus amigos que você conhece o app mais comentado do momento, aí é um outro problema.
Talvez você precise mesmo é de um app para isso também.
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